Fruta Pão
×
Fruta Pão
Fruta Pão
De: R$ 67,00
Por: R$ 60,00
As vendas desta loja estão temporariamente desativadas.
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
FRUTA PÃO



Nome Científico: Astocarpus Altilis.

Nome Populares: Fruta-pão, Árvore-do-pão, Castanheira, Fruta-de-pão, Fruteira-pão, Pão-de-massa.

Categoria: Árvores, Árvores frutíferas.

Família: Moraceae.

Origem: Ilhas do Pacifico, Java,Taiti, etc.

Propriedades: vitaminas B1, B2 e C, cálcio, fósforo, ferro.

Informações adicionais: período de frutificação: praticamente o ano todo.



De crescimento rápido e muito resistente, sua frutificação é rápida numerosa. As características morfológicas desta árvore são simples, seu tronco é frondoso, com folhas verdes e grandes e, seus frutos, que podem chegar a pesar até três quilos, assemelham-se muito a jaca, elas fazem parte da mesma família botânica, sendo a fruta-pão mais arredondada e sem sementes, de coloração levemente amarelada por dentro. A fruta-pão tem uma história interessante que remete aos primórdios das grandes navegações, ficou famosa por ter a polpa que lembra a textura e consistência de um pão, porém, muito nutritiva, calórica e energética, além de ser barata, abundante e perfeita para alimentar as grandes populações que, na época de grandes descobertas e novas colônias, cresciam exponencialmente. Sabe-se que os colonos Europeus fizeram dos nativos dessas terras seus súditos e, ainda, implantaram o trabalho escravo para suprir as demandas comerciais dos países europeus. As coroas europeias, então, passaram a exportar a fruta-pão para as terras que invadiram e transformaram em colônias para alimentar tantas pessoas que sofriam com a fome e trabalho escravo. A primeira árvore de fruta-pão que foi plantada após retirada de seu habitat natural tem registro em 1792, em solos jamaicanos, posteriormente se espalhando pelas américas, não demorando para chegar ao Brasil com a mesma lógica de aproveitar seu grande potencial nutritivo para alimentar os nativos e escravos que foram trazidos para cá. Seus componente nutritivos davam as propriedade necessárias para aqueles que, na época da escravidão, passavam horas sob a pressão do trabalho cuja a função exigia um esforço descomunal do corpo. Ou seja, esta fruta, além de saciar a fome, foi aliada valiosa para que que eram sujeitados a esta forma desumana de trabalho pudessem aguentar até o fim do dia. Findado este período triste de nossa história, a fruta-pão permanece. Muito popular na região norte e nordeste do país atualmente, sua comercialização é feita em feiras abertas por meio do cultivo com base na agricultura familiar. A sua versatilidade na culinária é impressionante: sua polpa pode ser assada, cozinhada, frita, batida, serve para fazer purês, podem ser secas a fim de produzir farinhas e também para a feitura de doces diversos. Como se não bastasse, seu uso para fins medicinais são recorrentes para a prevenção de doenças reumáticas e diversas outras provocadas por inflamações.